Não é preciso ressuscitar o morto. O morto está vivo
SEIA
O insólito aconteceu e pelos vistos não foi só a este cidadão senense de 90 anos de idade que está vivo e bem vivo.Cidadão de 90 anos de idade dado como morto na base de dados do Serviço Nacional de Saúde não pode levantar receitas médicas e ainda não foi contactado para tomar a vacina contra a covid-19 por constar como morto nessa mesma base de dados sendo que o sistema não o valida para efeitos de medicação, vacinas, exames de diagnóstico, em tudo relacionado com o SNS.
Situação surreal que caso não fosse séria daria para rir.
Um cidadão de 90 anos de idade residente no Concelho de Seia está dado como falecido na base de dados do SNS desde o dia 23 de dezembro de 2020. Ora esta situação só se conseguiu apurar no dia de hoje quando foi necessário pedir receitas à sua médica de família e no sistema aparecer como óbito o que impossibilitou este cidadão de poder pedir receitas para entregar na farmácia e levantar a sua medicação.
Nesta data (23 de dezembro) o cidadão encontrava-se hospitalizado no Hospital Sousa Martins na Guarda tendo sido aí ao que tudo aponta que o médico declarou o óbito deste cidadão por engano sendo que só agora foi possível descobrir esta situação a qual pode ter implicações também no recebimento da sua reforma, o que falta apurar.
Fonte da ULS-Guarda revelou ao nosso órgão de comunicação social que este caso não é caso único no concelho de Seia pelo que as pessoas com idade superior a 80 anos que estiveram internadas no hospital da Guarda em Dezembro e em janeiro devem recorrer ao seu centro de saúde a perguntar se estão...vivas.
Como diria o Fernando Pessa: "E esta hein?"