AI QUE A SECA E O CALOR VÃO APERTAR!
Enfrentamos muitas incertezas, esperando-se desafios e dificuldades à vida animal, até, talvez, à sobrevivência do Ser Humano.
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Estes riscos não são apenas os da guerra e do perigo das armas nucleares. Estes pode o Homem controlar e evitar, se o quiser...
Refiro-me a outras ameaças que são as mais diversas, destacando a carência da água potável e a alteração do clima e seu preocupante aquecimento global.
Passada que está a época dos incêndios, raramente o assunto é notícia e muito menos tema de trabalho.
Preocupações visíveis e medidas concretas bem necessárias são, mas não parece que assunto seja agarrado.
Os cientistas asseguram que o clima continua a modificar-se e as resoluções, já implementadas, são insuficientes para sustar o seu agravamento e reverter a situação.
O futuro vai trazer um agravamento do aquecimento muito assustador e com consequências desconhecidas.
As ondas de calor, possivelmente, terão uma duração (não de dois a quatro dias) mas superiores a dez / doze dias, com as temperaturas a atingir valores superiores a cinquenta graus.
A Cimeira do Clima, que decorre, debate esta "bomba" que ameaça a vida animal e vegetal.
Que podemos fazer?
Cada um de nós pouco poderá fazer, mas pode contribuir não destruindo o meio ambiente, ora plantando árvores em quantidade, usando a água racionalmente, etc.
As entidades públicas, desde os Governos às Autarquias, cabe agir e trabalhar, muito e bem.
Infelizmente não descortinamos que haja preocupação com estes problemas, nem acções tão necessárias como o armazenamento de água ou um plano de florestação do concelho e de arborização da cidade. Não é
visível que haja sensibilidade para a situação, nem preocupação com tais planos.
Precisamos de salvaguardar o uso da água.
Como sobreviveremos a um inverno seco e sem queda de neve?
Isso não é possível, é demasiado pessimismo, dirão os mais despreocupados.
Oxalá que seja um exagero, mas se for uma realidade possível de vir a acontecer?
Deixamos aqui o alerta, a quem tem o dever de agir em tempo oportuno, para minorar consequências que a prudência ou cautela manda que sejam tomadas.
Alcides Soares Henriques