AI QUE A SECA E O CALOR VÃO APERTAR!

11-11-2022

Enfrentamos muitas incertezas, esperando-se desafios e dificuldades à vida animal, até, talvez, à sobrevivência do Ser Humano.

Estes riscos não são apenas os da guerra e do perigo das armas nucleares. Estes pode o Homem controlar e evitar, se o quiser...

Refiro-me a outras ameaças que são as mais diversas, destacando a carência da água potável e a alteração do clima e seu preocupante aquecimento global.

Passada que está a época dos incêndios, raramente o assunto é notícia e muito menos tema de trabalho.

Preocupações visíveis e medidas concretas bem necessárias são, mas não parece que assunto seja agarrado.

Os cientistas asseguram que o clima continua a modificar-se e as resoluções, já implementadas, são insuficientes para sustar o seu agravamento e reverter a situação.

O futuro vai trazer um agravamento do aquecimento muito assustador e com consequências desconhecidas.

As ondas de calor, possivelmente, terão uma duração (não de dois a quatro dias) mas superiores a dez / doze dias, com as temperaturas a atingir valores superiores a cinquenta graus.

A Cimeira do Clima, que decorre, debate esta "bomba" que ameaça a vida animal e vegetal.

Que podemos fazer?

Cada um de nós pouco poderá fazer, mas pode contribuir não destruindo o meio ambiente, ora plantando árvores em quantidade, usando a água racionalmente, etc.

As entidades públicas, desde os Governos às Autarquias, cabe agir e trabalhar, muito e bem.

Infelizmente não descortinamos que haja preocupação com estes problemas, nem acções tão necessárias como o armazenamento de água ou um plano de florestação do concelho e de arborização da cidade. Não é

visível que haja sensibilidade para a situação, nem preocupação com tais planos. 

Precisamos de salvaguardar o uso da água.

Como sobreviveremos a um inverno seco e sem queda de neve?

Isso não é possível, é demasiado pessimismo, dirão os mais despreocupados.

Oxalá que seja um exagero, mas se for uma realidade possível de vir a acontecer? 

Deixamos aqui o alerta, a quem tem o dever de agir em tempo oportuno, para minorar consequências que a prudência ou cautela manda que sejam tomadas.

Alcides Soares Henriques

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