DO "OH MEU DEUS" À ETAPA RAINHA DA VOLTA
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A 12.ª Edição da longa corrida da Montanha de Portugal decorrerá nos dias 9, 10 e 11 de Junho, com Seia no centro.
As dificuldades são conhecidas, sendo a prova mais longa destinada a atletas com condições físicas muito específicas.
A prova vem decorrendo em Seia desde 2014, depois da Covilhã e Manteigas terem sido os primeiros municípios a promover a organização e que terão abdicado.
A participação dos atletas, como habitualmente acontece, será elevada, o que implica condições, meios de organização e acompanhamento muito exigentes e dispendiosas.
É oportuno saber-se quanto (tudo somado) custa ao Município esta comparticipação que, certamente, implicará dezenas de milhares de euros e muitos meios humanos e materiais. Perguntamos se este encargo tem
retorno e, tendo-o, se é justificado pelo seu interesse económico para a cidade de Seia e outras localidades?
Ainda que reúna muitos atletas, não é líquido que a economia e os serviços de Seia beneficiem muito disso, sendo que o turismo e a imagem da região não passa nas televisões, como acontece com a Etapa da Volta, que termina na Torre e passava pelo concelho.
Ter-se-á desistido do patrocínio à Volta a Portugal, que até não terá sido bem negociado, porque havia alguns encargos e a decisão passava à margem do Município, mas sempre havia a imagem, a vista e o nome do
Concelho que, muito focado naqueles momentos, o heli da RTP as captava e a Estação as transmitia em directo.
Será que a Volta não tinha outro interesse? Bem, então…
Que resultados na relação benefício / custo tem o "Oh Meu Deus"?
Quanto nos custa (ao Município de Seia) o patrocínio na organização desta prova? Temos o direito de ser informados.
Alcides Soares Henriques