ACABAR-SE-ÃO, FINALMENTE, OS ARBÍTRIOS DOS ATAQUES ÀS ÁRVORES?

06-08-2021

POR: Alcides Henriques

O parlamento Português aprovou um regulamento que vai travar a destruição de árvores e as podas radicais que, por arbítrio de alguns e ignorância de outros, se foi fazendo a muito do nosso arvoredo, seja nas cidades ou vilas, seja mesmo nas orlas das estradas. 

Dr. Alcides Henriques

Há tanto disparate que foi praticado sem ser travado ou corrigido.

Veremos, na prática, o que vai acontecer, agora, sendo que estão previstas sanções para os autarcas, e demais responsáveis, que permitam ou deixem, de forma inconveniente, destruir ou mutilar o nosso património arbóreo, sobretudo pelo ataque ao equilíbrio ambiental que tanto necessitamos neste momento de alterações climáticas que tanta preocupação já causam.

Segundo a imprensa, vai, também, se permitida a intervenção dos cidadãos quanto à gestão das árvores públicas... Como, não é referido...

Nestes últimos anos, e apesar dos muitos alertas, a destruição e corte de muitas árvores aconteceu por falta de sensibilidade à vida da natureza e ignorância da importância que tem uma árvore na nossa vida social e ao nosso meio ambiente. Qualquer justificação serviu para

justificar o abate.

Com irritante insensibilidade destruíram-se árvores centenárias, quantas vezes por, talvez, capricho, tantas vezes para dar lugar ao betão, ao alcatrão, ou por facilitismo banal em obras de pouco valor útil.

Salienta-se que o regulamento aprovado prevê a obrigação da elaboração de orientações municipais na gestão do arvoredo público e a definição da estratégia quanto à manutenção das árvores e as regras técnicas a usar quanto a tratamento e implementação de novas árvores.

Esperamos que haja bons jardineiros com formação e competências técnicas para fazerem intervenção, nas árvores, e se que obriguem os municípios a agir rapidamente, pois estará previsto um conjunto de sanções / multas para quem não cumprir. Finalmente, deseja-se que seja posto fim a muitas arbitrariedades ao destruírem-se árvores que não se justificava serem abatidas, e tão necessárias à nossa vivência e à paisagem. Algumas foram plantadas por outras gerações e foram crescendo ao longo de outras, mas destruídas, por nós, em breves minutos!... 

Basta! Já chegam os incêndios e os ciclones...

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