ACABAR-SE-ÃO, FINALMENTE, OS ARBÍTRIOS DOS ATAQUES ÀS ÁRVORES?
POR: Alcides Henriques
O parlamento Português aprovou um regulamento que vai travar a destruição de árvores e as podas radicais que, por arbítrio de alguns e ignorância de outros, se foi fazendo a muito do nosso arvoredo, seja nas cidades ou vilas, seja mesmo nas orlas das estradas.
Há tanto disparate que foi praticado sem ser travado ou corrigido.
Veremos, na prática, o que vai acontecer, agora, sendo que estão previstas sanções para os autarcas, e demais responsáveis, que permitam ou deixem, de forma inconveniente, destruir ou mutilar o nosso património arbóreo, sobretudo pelo ataque ao equilíbrio ambiental que tanto necessitamos neste momento de alterações climáticas que tanta preocupação já causam.
Segundo a imprensa, vai, também, se permitida a intervenção dos cidadãos quanto à gestão das árvores públicas... Como, não é referido...
Nestes últimos anos, e apesar dos muitos alertas, a destruição e corte de muitas árvores aconteceu por falta de sensibilidade à vida da natureza e ignorância da importância que tem uma árvore na nossa vida social e ao nosso meio ambiente. Qualquer justificação serviu para
justificar o abate.
Com irritante insensibilidade destruíram-se árvores centenárias, quantas vezes por, talvez, capricho, tantas vezes para dar lugar ao betão, ao alcatrão, ou por facilitismo banal em obras de pouco valor útil.
Salienta-se que o regulamento aprovado prevê a obrigação da elaboração de orientações municipais na gestão do arvoredo público e a definição da estratégia quanto à manutenção das árvores e as regras técnicas a usar quanto a tratamento e implementação de novas árvores.
Esperamos que haja bons jardineiros com formação e competências técnicas para fazerem intervenção, nas árvores, e se que obriguem os municípios a agir rapidamente, pois estará previsto um conjunto de sanções / multas para quem não cumprir. Finalmente, deseja-se que seja posto fim a muitas arbitrariedades ao destruírem-se árvores que não se justificava serem abatidas, e tão necessárias à nossa vivência e à paisagem. Algumas foram plantadas por outras gerações e foram crescendo ao longo de outras, mas destruídas, por nós, em breves minutos!...
Basta! Já chegam os incêndios e os ciclones...