MAIS E MELHOR !...
29-12-2022
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Há que tomar devido cuidado junto às ruas onde estejam em curso obras. Deverá haver toda a protecção quanto às pessoas, de modo a evitar acidentes, através de vedação e protecção eficaz do local.
Não será bem isso o que acontece na nossa terra, como é fácil de observar.
Há que ter preocupação no facilitar e assegurar a deambulação segura dos peões, sobretudo onde se retiraram os passeios e se movimentam máquinas industriais nas obras.
"Obrigar" os transeuntes a "passear" junto a trabalhos em curso ou pisar a terra enlameada não é considerar / respeitar as pessoas... Não é...!
Antes do início dos trabalhos, há que garantir alternativas, mas também fazer cumprir as normas de protecção e vedação em tais situações. Tudo isto deve, antecipadamente, ser previsto, tratado e implementado.
Não há aquela rapidez nos trabalhos em curso (que se arrastam há meses, senão anos), designadamente nas zonas da transformação do espaço circundante do Cemitério Principal de Seia.
Existe uma aparente calma e um demasiado "vagar" no avanço da obra, sem nos esquecermos do que foi acontecendo no parque e ao esquecido "passadiço" via CISE.
Deve-se mais informação, aos habitantes, sobre os encargos e os custos que vão recaindo na empreitada e nas suas alterações, pomposamente apelidada de "Porta da Estrela" e data da conclusão.
O que se passa quanto a esta obra que, sobre a mesma, paira algum ruído ou boato sobre frequentes dificuldades no seu andamento?
Outra questão é respeitante à limpeza das ruas fora do centro da cidade e desobstrução das valetas, antes das chuvas mais intensas, o que nem sempre é bem feita.
A imagem dos serviços acorrerem, em cada momento, às situações críticas não é boa imagem, nem espelha a devida atenção à prevenção que devia ser prestada.
No Largo da Igreja ou ao Castelo há locais que não escoam e parece que há água das condutas que continua a infiltrar-se no solo. Nota-se que escorre pela base do alto muro que, recentemente, foi reconstruído.
Não tardará, se assim for, que surja outro elevado encargo, bem evitável se houver vigilância e actuação no momento próprio e oportuno.
Organização e enquadramento funcional é uma falha que parece existir no desempenho de alguns trabalhos e serviços da responsabilidade do município.
A imagem que, por vezes, se depara aos olhos do cidadão aponta para que a orientação e gestão dos recursos deva ser outra.
Sugere-se melhor atenção e mais acção.
Alcides Soares Henriques