Não passamos da "Cepa Torta"

O nosso país não avança na democracia, nem na economia e vê-se até aqui ultrapassado por outros que o vêm fazendo com esforço e políticas assertivas. A nossa economia não avança!

Não sou eu que o afirmo, nem se o fosse teria alguma influência. São os muitos especialistas, estudiosos e cidadãos preocupados que o afirmam e demonstram.

O país tende a continuar no empobrecimento das pessoas e para a desmotivação na democracia.

Conhecemos os problemas que se agravam na saúde, na justiça, na educação, nas contas públicas, no ambiente. Apesar deste estado de crescente preocupação, existe a demagogia, a incompetência e mentira nalgumas soluções propostas e nas justificações. Porquê?

A nossa cultura democrática crítica reflectiva não abunda, como deveria, na sociedade.

O que vai imperando, além da demagogia, é a indiferença e até alguma incapacidade de luta para um país melhor, mais culto, evoluído, exigente e próspero,

Habituámo-nos a viver demasiado sob o esforço dos outros ou por conta do orçamento do Estado, naturalmente dos impostos que são pagos cada vez mais elevados, e por menos contribuintes, sistematicamente incompreendidos ou até atacados com observações irreverentes, incoerentes e prejudiciais. Há quem afirme que o caminho que trilhamos vai na direcção da pobreza e não, como se esperaria, no da melhoria de vida. Embora assim pareça não se pode aceitar tal ideia.

Temos um país que, cada vez mais, se endivida, está pobre e "madraço".

Parte é preguiçoso, pois não colabora, não se esforça e vive despreocupadamente à custa do esforço e do trabalho dos que produzem.

A iliteracia custa muito ao esforço do país e à sua economia, que é a base de vida melhor para a comunidade.

Por cá reflecte-se o que vai no país. Precisa-se, urgentemente, de força de trabalho qualificada e emprego, que crie riqueza para mais distribuir. É preciso trabalhar-se melhor e mais certamente. Mas onde estão as acções e as formações que deviam dar competência para melhores resultados na nossa região?

Há quantos anos não passamos da "Cepa Torta"?

A partidarite, o compadrio e a corrupção têm dado muita ajuda, e até incentivo, a este "marcar passo".

Ao Concelho urgem acções por pessoas competentes e dinâmicas, que se impunham pela justiça, para que a este território seja reposto aquilo a que tem direito mas tanto lhe tem sido preterido nestes últimos anos.