A MAIOR DE TODAS AS CRISES...E A FALTA DE PESSOAS!
Embora
reconhecido como sendo um sério problema, com consequências em todos os
sectores do País, o saldo natural negativo, a diminuição acelerada da população
e elevado quantitativo de velhos, o certo é que este dramático problema ainda
não entrou na mentalidade de governantes e dos governados para ser desencadeado
o combate sério ao seu problema.
Até agora, o assunto tem sido abordado, falado, escrito, etc. e algumas entidades / autarquias distribuem mesmo uns euros, alegando que é para ajudar à natalidade... Alguém se convence disso?
Não é pois com estas minudências que o assunto deverá ser enfrentado e... tratado (combatido).
Sem população activa não há economia, e esta só sustentará dignamente a população havendo produtividade, gerando rendimentos que, em quantidade, possam sustentar o País com justiça e sem pobreza.
O recurso a empréstimos de substituição não só nada disto resolve como agrava as vidas das próximas gerações.
A imigração poderá ajudar a falta de pessoal activo, mas nunca resolverá tudo porque o imigrante não possui os mesmos valores que os naturais, sendo que a língua, os costumes, as tradições e até a religião não facilitam, rapidamente ou não, a adaptação e a integração, ou as impedem mesmo. Estes aspectos nunca poderão deixar de ser ponderados se não quisermos ter conflitos.
Os problemas económicos, sociais e religiosos causarão alguma (??) instabilidade social e muitos atritos entre as pessoas de diferentes origens e etnias, como, aliás, já hoje acontece não apenas em países europeus mas, também, em Portugal. Como se trabalhar este assunto? Difícil! Mas necessário...
No primeiro Domingo do ano, o calendário religioso cristão dedica o dia à família, ao amor, à esperança e à alegria, procurando exaltar os valores da união duradoura, usando o exemplo da Família Sagrada de Nazaré.
Não terá sido uma vida fácil para a família de Jesus Cristo, mas nos valores do trabalho, da humildade, da paz, da amizade e da esperança foram, certamente, um exemplo mas que não é assim tão seguido.
A família é, no nosso entendimento sociológico, o elemento importante da estrutura social de um país. Esse modelo de família vem sofrendo a crise da separação e do afastamento (com algumas feridas). O modelo do descarte não trouxe, nem se percebe se alguma vez trará, a alegria, a paz, o respeito mútuo, até a felicidade duradoura, e o melhor bem-estar.
O desmoronamento da família tradicional, que hoje a sociedade já aceita como normal, não foi substituído por outro modelo que, a curto ou médio prazo, não dê origem a situações inesperadas e dificuldades e até onde o espírito de tristeza, a angústia e a falta de esperança e amizade se tornaram vulgares. Algo terá sido ilusório.
Porque não se preocupa, a sociedade e os responsáveis pelo destino do País, enquanto realidade sociológico e populacional, com a fraca natalidade e seu saldo negativo com uma ajuda séria às famílias e se trabalhe uma abertura a imigrantes activos que, integrados e adaptados, substituam a falta de Portugueses e dêem assas a produtividade e a economia nacional?!