O QUE NOS PODE MAIS ACONTECER?

Pairam
alertas sobre a linha da Beira Alta, interrompida desde Abril e com o prazo
previsto até Dezembro para as obras de remodelação.
Não sabemos o andamento dos trabalhos, nem a sua amplitude, esperamos que sejam obras de acentuada eficácia, modernidade para maior rapidez aos comboios, nesta importante infra-estrutura que é para a região e em direcção à Europa. Que os prazos se cumpram e a ligação internacional seja mantida e até concretizada!
Mas irá ser assim?
Pelas especulações (ou não) que se vão lendo, o mapa ferroviário da Península não contempla o trajecto para Vilar Formoso. Então será já oportuno perguntar o que vai na alma de quem manda para o futuro. Vamos cair em mais um caso de despromoção, como aconteceu à Estrada Nacional n.º 17, ou à eliminação da barragem de Girabolhos ou ainda ao infinito adiamento da construção do IC6, do IC7 e do IC37 com ligação a Viseu.
Já nos basta este contínuo adiamento de promessas vãs ou desconsideração a que o poder central nos vota. Não podemos deixar de pedir responsabilidade às autarquias da região, a começar por Seia, onde o silêncio, sobre estes assuntos, é inquietante ou sintomático.
Não há coragem para abanar as CIMS? Que objectivos colocam os políticos, na sua acção, em tempo de campanha, e que tanto nos propagam, mas a que tudo, ou quase, falham?
Quanto à Estrada Nacional 17, cujo mau estado é visível e vem sendo sucessivamente adiada a sua remodelação, perguntamos para quando os trabalhos que, julgo, foram prometidos para o ano de 2022 na sequência das anteriores promessas da remodelação para 2014 e 2017?
Para ajudar a
estas situações, ardeu uma boa parte do melhor da natureza viva e do ambiente
sadio que a Serra oferecia. Sobre isso ouviram-se lamentos e fortes críticas
quanto à eficácia do combate. Depois de tantos elogios, a "fava" calhou a esta
região. Enfim... já é demais para esta região.