SEIA (Reflexões à vida citadina)

07-06-2021

UM FLASH À CIDADE

Lembrámos, há poucos dias, as dificuldades (que vão cada vez mais) acontecendo à circulação do automóvel nas vias da cidade e ao transtorno crescente em encontrar um local para estacionar em Seia e em segurança.O "Largo da Feira" e do Pavilhão, agora em transformação para destino que não se sabe bem qual, "aguentavam" dezenas de estacionamentos e resolviam, quase sempre, dificuldades a quem se desloca, pelas variadas razões e necessidades, a esta cidade.

Esses dois espaços, bastante amplos, desapareceram por força das ditas requalificações, como aconteceu com o espaço anexo da Igreja Matriz, este embora temporariamente, assim se julga.

Ao mesmo tempo, em várias ruas e avenidas foram sendo instaladas esplanadas, que continuam a alongar-se, não se sabe como, nem em que moldes, encurtando o estacionamento. 

Algumas esplanadas, nesta cidade, viraram moda, mas o funcionamento de algumas não justifica tanto espaço ocupado.O que acontece é que estas circunstâncias e situações criaram dificuldades ao trânsito, contribuíram para paragens em segunda fila e causam constrangimentos à livre circulação numa boa parte. 

Esta questão da circulação tem, pensamos, de preocupar ainda as entidades responsáveis sempre que, por qualquer motivo simples de trabalho nas artérias, se "corta" sistematicamente a circulação, quantas vezes por só comodidade e, quiçá, até pouca consideração por quem tem de andar e circular para trabalhar, como qualquer uma pessoa. 

Muitas situações podem ser tratadas em horários mais convenientes e sem tanto constrangimento.Há exageros que podem, e devem, ser eliminados. É só parar, ver e pensar...

Também pegou de moda os afazeres diários nas ruas, que obrigam ao desvio do trânsito. E quase "por dá cá aquela palha"... Esforço,sacrifício e imaginação em procurar soluções que acarretam ao cidadão o menor constrangimento são bem aceites.

Com o volume dos trabalhos que simultaneamente decorrem na cidade com passeios novos, vias estreitadas, esplanadas instaladas, obras nas paragens, passadeiras elevadas, põem à prova à capacidade nervosa e a paciência dos cidadãos, a par das infracções e das multas que também acontecem, tudo complicando a vida a qualquer cidadão do automóvel.

Costuma-se dizer que "nem tanto ao mar, nem tanto à terra" e tudo deve ser temperado como o "sal na alimentação". Algum bom senso traz virtude e compreensão, numa época que não é fácil já viver em sociedade, tantas são as limitações que são criadas e tantas as regras, ordens, proibições a respeitar.

Por: Alcides Soares Henriques

© 2021 Letras do Alva, informação e comunicação, Registo ERC 127509,
Sede do editor/redacção - av. 1 de Maio, 6270-479 SEIA
Periodicidade: Diário
Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Webnode
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora