ALÉM DE PAÍS POBRE, PAGAMOS IMPOSTOS ELEVADOS E DESPERDIÇAMOS RECURSOS IMPORTANTES. E PORQUÊ?
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Esta é a dura
realidade que conhecemos, vivemos e sentimos.
A economia Portuguesa que não cresce como desejável, como acontece noutros países, tem as suas causas que é desejável tratar.
A estas podem-se juntar a não resposta dos serviços, os juros (muitos) da dívida pública, a baixa produtividade, a inflação e também o mau aproveitamento dos recursos e meios económicos, entre outros. Enfim, uma "tempestade com poucos abrigos."!
Os diversos avisos e alertas não parecem ser suficientes para alterar os caminhos traçados desta avisada sociedade.
Sabemos que as ideologias políticas pesam mas, por outro lado, não é justificável que se conheçam certos problemas do país e não se tente resolvê-los, permanecendo-se no eventual erro sem se imprimir orientação diferente ao que importa fazer e é preciso ser feito.
Chegará, provavelmente, mais tarde o momento que obrigará, então, a mudar o rumo, mas com custos. Voltamos a ter de pagar mais uma pesada factura.
Não haverá dúvidas, na maioria dos cidadãos, sobre a necessidade de outros cuidados a tomar. Refiro-me, em concreto, à forma tão despreocupada e tão pouco cuidada do uso do erário público. Como é possível que, por exemplo o SNS nos custe mais e os serviços respondam menos e, por vezes, com pouca eficiência?
Como é possível que a Justiça e os serviços públicos do Estado, e não só, se arrastem tanto e não haja quem resolva esta burocracia e reponha maior celeridade e desenvoltura? São tantas as queixas, e com fundamento, que o cidadão já desespera...
Não se pode compreender que serviços demorem mais de três meses para emitir uma certidão há muito requerida e paga...!
O país pára por falta de resposta que, até há pouco, até era rápida e eficaz. O que vem acontecendo não é suportável num país que não anda feliz.
Há serviços com recursos em excesso e, por isso, sem necessidade de recrutar e outros cuja falta de pessoal é notória mas não é colmatada, provocando enormes prejuízos aos cidadãos, à vida de todos e às empresas.
Neste país precisam-se alterações imediatas, procedimentos modificados, respostas concretas (não promessas) e rápidas aos problemas do cidadão. Porque só o fisco e a contra-ordenação estradal é que mostram eficácia em Portugal?
Todos já sentimos algum desânimo e saturação destes lamentos cada vez mais sofridos. Haja uma melhoria, mudança e dinâmica na vida do nosso país.
Preparemo-nos
para as dificuldades que vêm aí. Não nos "pintem quadros". Já nos chega a
inflação, a pandemia e a guerra...
por: Alcides Soares Henriques