UM PAÍS PERDIDO 

02-01-2023
É preciso prevenir e combater a corrupção e a criminalidade económica e financeira.

Quem gere dinheiros públicos neste país precisa de fiscalização contínua e permanente. Seja no Governo, seja nas autarquias, seja na Igreja, seja nas ipss's, hospitais e em tantas outras entidades público/privadas.

Antevejo que o Ministério Público vá ter muito trabalho este ano 2023.

Dois dias apenas passaram no novo ano e as notícias que demos só no dia de hoje deixam antever o ano que aí vem.

Este é um ano muito exigente e só com uma comunicação social forte se conseguirá assegurar a continuidade de uma democracia que se quer saudavel,sem casos na igreja, sem casos na política, sem casos na gestão das ipss's que devem ser cada vez mais escrutinadas as suas direcções,diríamos nós, escrutinadas mensalmente por entidades externas à própria segurança social uma vez que se trata da gestão de dinheiros públicos e é preciso saber o que andam a fazer com o nosso dinheiro porque gerir o dinheiro dos outros merece fiscalização apertada até porque contrariamente ao que muitos e muitas dirigentes pensam, as ipss's não são empresas privadas.

Essa função poderia competir aos sócios dessas instituições, por isso é que são sócios, mas não o fazem. Não querem "guerras" com ninguém. Na sua maioria acham que nem vale a pena chatearem-se mesmo que as coisas estejam mal.

Portugal tem hoje um Governo à deriva e nao só. Hoje foi promovido mais um jovem turco. João Galamba o secretário de estado do lítio foi promovido a ministro das Infraestruturas, promoção reveladora de que não há soluções governativas.

É só casos e casinhos. É só familiares nos ministérios. É só mentiras. Os ic's prometidos, a TAP que ninguém sabe de nada o que se lá passa, enfim uma série de trapalhadas que ninguém acreditava que pudessem acontecer.

Na Igreja que também devia dar o exemplo são cada vez mais os casos a surgirem que dão provas do contrário daquilo que deviam fazer os seus representantes.

Os portugueses já não sabem em quem confiar.

Vivemos lado a lado com a vigarice quando devíamos ser um país mais tolerante, mais tranquilo, com menos casos, um país exemplar mas o que vemos dia após dia é o contrário.

Ainda só passaram dois dias do novo ano meus caros...

LS, editor

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